A manhã do domingo, 02/06, assinala o primeiro mutirão de limpeza realizado pela comunidade rural do Assentamento Campo Comprido, objetivando a transformação da sede principal da Fazenda, construída pelo saudoso empresário Severino Lustosa, em um projeto turístico e cultural, o primeiro no campo, voltado as aptidões locais, em uma área habitada por 150 famílias. O trabalho em evidência nasceu de uma decisão tomada pelos membros da Associação, há quinze dias, quando foi feita uma apresentação da proposta pelos ativistas culturais e jornalistas: Damião Lucena, Mizael Nóbrega, o designer gráfico Alex Souto e Rafael da Civil, autor da ideia inicial inspirado em uma visita na companhia de uma de suas irmãs que realizava um trabalho didático. A assembleia fora marcada após o primeiro encontro da equipe com o presidente da entidade, João Monteiro, que de pronto abraçou o pleito.
O próximo passo será uma visita com engenheiro e arquiteto para a definição das etapas de recuperação e em seguida o início de uma ampla campanha com vistas a arregimentar forças na busca de material e mão de obra. Além da casa sede, que poderá sediar um restaurante regional, memorial de Alyrio Wanderley, Pinto do Acordeon e outros saudosos artistas de Patos, há, também, um amplo parque aquático, currais para exposições e desenvolvimento de projetos com derivados de carne e leite, além de galpões para realização de cursos e fabricação de produtos derivados da própria produção local.
Por está localizado no pé do Serrote do Espinho Branco, a ideia é, também, atrair empresários dispostos a investir no lazer, a partir da instalação de teleférico ou terolesa. Outras ideias de agregação estão sendo estudadas pela equipe, composta de membros da Associação do Campo Comprido e ativistas culturauis que abraçaram a ideia. Espera-se uma manifestação de apoio do Poder Público, por se tratar de algo importante para a história e economia local.
Assessoria
