Foto: Davi Pinheiro/Governo do Ceará
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O desemprego é o menor desde 2014. No último trimestre, a falta de ocupação afetava 8,6 milhões de pessoas. A taxa, em relação aos três primeiros meses do ano, caiu 8,8%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

No trimestre encerrado em março de 2023, o desemprego ficou em 8,8%.

A população ocupada cresceu 1,1% na comparação trimestral e 0,7% na anual, chegando a um total de 98,9 milhões de trabalhadores.

O vínculo que puxou o aumento da ocupação veio de um dos segmentos da informalidade: o emprego sem carteira assinada. Houve o ingresso de 303 mil pessoas nessa condição no trimestre, totalizando 13,1 milhões.

O movimento fez a taxa de informalidade registrar ligeira alta de 39,2% no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% no primeiro trimestre, e de 40,0% no mesmo período de 2022.

Ao todo, foram criados 1,023 milhão de empregos no primeiro semestre, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números foram divulgados na quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.

Mudança de metodologia

O IBGE mudou, em julho de 2021, a metodologia da pesquisa por causa da pandemia de Covid-19. O instituto alterou a forma de coleta de dados, que antes era totalmente feita de forma presencial, para exclusivamente por telefone.

Com isso, se notou uma redução considerável na taxa de aproveitamento da amostra da pesquisa.

O Antagonista

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