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De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Coremas, no Vale do Piancó, moradores estão preocupados com o aumento da vazão nas comportas do complexo Coremas-Mãe d’Água, de onde a água sai para percorrer rios e abastecer várias cidades.

No programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, José Albertino Andrade diz que em 2022 o comitê da bacia cumpria um cronograma de controle, mas de lá para cá a abertura só tem aumentado. Segundo o secretário, hoje a vazão é de 4 mil litros por segundo e se continuar assim, poderá faltar água quando se aproximar o mês de novembro.

“Isso não devia acontecer. Ele devia seguir o mesmo cronograma de 2022 porque, abrindo assim, quando chegar outubro ou novembro, que não tiver mais água, eles vão abrir para cinco mil, seis mil e o açude vai secar. Secando, milhões de pessoas vão estar prejudicadas, porque tem várias cidades abastecidas pelo nosso manancial e cidades ribeirinhas até o estado do Rio Grande do Norte”, relata Albertino.

O secretário apela para que o comitê reveja a situação e mantenha o cronograma de 2022, pois as previsões climáticas para o ano que vem apontam risco de uma grande estiagem na região. O órgão ainda não se pronunciou.

Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), o açude de Coremas está com 52,3% da sua capacidade. Já o açude Mãe d’Água tem 52,7%.

Jocivan Pinheiro – Diário do Sertão

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