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Inclusão! Essa palavra diz muito para milhões de pessoas que estão à margem da sociedade e que necessitam de espaços de inserção, de reconhecimento e de empatia diante de suas necessidades específicas.

Por meio de parceria entre o Centro de Atendimento Especializado Irmã Benigna e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB/Patos), pessoas cegas e com baixa visão estão podendo participar da prática paraolímpica goalball.

Todas as segundas-feiras, os estudantes da Irmã Benigna, que fica localizada na Rua Felizardo Leite, centro de Patos, se deslocam em ônibus até o IFPB/Patos, localizado no Bairro Alto da Tubiba. O projeto de extensão foi desenvolvido pelo professor Guilherme Vasconcelos, do IFPB, e contou com o apoio da professora de braille Kelly Perônico, da Irmã Benigna.

O professor Guilherme é cadeirante e conseguiu inserir a atividade em um edital aberto pelo IFPB. O goalball ajuda na socialização, trabalho em equipe, ajuda na atividade física e é necessário muita concentração para acompanhar a bola com guizo e realizar os gols nos times que se enfrentam.

A professora Kelly destacou que os participantes estão muito empenhados e a parceria proporcionou um momento de lazer e da prática esportiva. Além dos estudantes da Escola Irmã Benigna, o projeto também está aberto para outras pessoas com deficiência visual que queiram participar.

O professor Guilherme disse que o goalball tem três jogadores, que podem ser homens ou mulheres. São três participantes em cada time e as duas equipes se enfrentam no campo que também é especial. O projeto conta com monitores que auxiliam na atividade que surgiu após a Segunda Guerra Mundial.

Ouça entrevista com o professor Guilherme:

Jozivan Antero – Polêmica Patos

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