Victória Aragão (Fotos: reprodução)
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Os suspeitos de matar a adolescente Victória Aragão, de 14 anos, utilizaram fogo ou algum produto químico para tentar dissolver o corpo da vítima, segundo constatou a perícia feita pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande (Numol-CG). O corpo da jovem foi encontrado no distrito de Galante, em Campina Grande, no último dia 29, três dias depois do seu desaparecimento, mas a polícia apenas confirmou que era a adolescente na terça-feira (5), depois de investigações.

O estado em que o corpo estava quando foi encontrado pela polícia era incompatível com a decomposição natural relativa ao curto tempo entre o desaparecimento dela e a data em que o corpo foi encontrado e, segundo o diretor do Numol-CG, Márcio Leandro, os suspeitos usaram algum produto químico, ou fogo, para tentar dissolver o corpo.

“Os membros inferiores do corpo estavam bem mais preservados do que o tórax, que apresentava sinais de desgaste e pode ter relação com algum conteúdo químico ou com fogo, porque os órgãos já estavam dissolvidos. Pelo estado em que o corpo estava, com certeza houve algum agente externo na prática do delito”, disse.

O inquérito sobre o homicídio de Victória Aragão deve ser concluído ainda esta semana, segundo a Polícia Civil. Até esta quinta-feira (14), dois adolescentes foram identificados pela polícia como possíveis suspeitos do crime. A polícia não deu detalhes sobre a motivação e a dinâmica da morte de Victória.

Ainda de acordo com o diretor do Numol-CG, a identificação de que o corpo se tratava do da adolescente foi feita por meio da digital dela, e ainda nesta quinta-feira ele deve ser liberado para a família. “Estamos providenciando os trâmites administrativos, a preparação de documentos e cadastro em sistemas, para que seja liberado o mais rápido possível para a família”, completou.

A família da adolescente não divulgou detalhes sobre velório e enterro, pois ainda não decidiram se ela vai ser enterrada no distrito de Galante, onde a família mora, ou se vai para o cemitério da cidade de Serra Redonda, onde moram outros parentes da adolescente.

Veja a matéria completa no G1 PB.

G1 PB

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