A coordenadoria das Delegacias da Mulher afirmou que, na época dos acontecimentos, a vítima chegou a ser ouvida, mas optou por não denunciar o médico. (Foto: reprodução)
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Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (18), a delegada-geral da Polícia Civil da Paraíba, Cassandra Duarte, disse que o afastamento da delegada Nadja Fialho, que ocorreu em meio a alegações de irregularidades na conduta da servidora em relação ao caso de agressão envolvendo um médico e sua ex-esposa.

“Foi feito o início do rito, mas se teve a negativa da vítima, algo que é comum e conceitual na doutrina sobre o ciclo da violência da mulher. O procedimento cabível seria dar continuidade ao caso mesmo com a negativa. E havendo possibilidade de irregularidade tudo foi levado para a corregedoria e havendo a apuração foi feito o afastamento”, disse a delegada geral adjunta Cassandra Durte, como acompanhou o ClickPB.

Segundo ela, o caso foi apurado pela corregedoria da Polícia Civil que identificou erros cometidos na investigação sobre a agressão de um médico a sua ex-esposa, quando imagens das câmeras de um condomínio flagraram agressões no carro e no elevador, e foram levadas pelo próprio condomínio à delegacia da mulher, mas que a delegada não teria dado seguimento às investigações.

A delegada Cassandra explicou que as investigações não avançaram e isso fere o rito processual de casos da Lei Maria da Penha “vai contra as diretrizes que determinam que casos de violência contra a mulher devem ser investigados independentemente da vontade da vítima”, destacou como acompanhou o ClickPB.

Emmanuela Leite – ClickPB

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