Morreu na madrugada desta terça-feira (28) o guitarrista Lanny Gordin. A morte foi confirmada pelo amigo e diretor de cinema Gregorio Gananian, que lamentou a morte do guitarrista em suas redes sociais.
“Viva Lanny! obrigado por tudo! Saudades eternas, gratidão total por nos ensinar a viver! O mais doce, leve, livre e genial! Escutato, filmar com você é aprender a respirar. Descansa em paz, meu amigo, te amo”, disse.
Em 2017, Lanny foi tema do documentário “Inaudito”, dirigido por Gananian. Nele, o guitarrista falava sobre a sua relação com a música e o processo de composição.
Lanny morreu no dia em que completaria 72 anos, e a causa não divulgada. O músico estava internado no Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, na Zona Sul de São Paulo.
O músico foi um dos responsáveis pelos arranjos da Tropicália, e sua guitarra estava presente em discos de Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee e Jards Macalé, entre outros grandes nomes da música brasileira.
Entre as obras do guitarrista estão o clássico “Fa-tal – Gal a todo vapor”, no qual Lanny foi responsável pela direção musical, e a produção de “Araçá Azul”, de Caetano.
Lanny nasceu em Xangai, na China, em 1951. Ele é filho de pai russo e mãe polonesa e se mudou com a família para o Brasil ainda criança. O pai de Lanny era dono de uma boate, onde ele se apresentou pela primeira vez.
Em homenagem, o documentário “Inaudito” ficará disponível gratuitamente por um mês na Embaúba Play.
“Lanny ecoa: obrigado por ter dedicado sua vida ao amor: fazermos um filme juntos foi uma honra, brasil-china: voar sobre o mar, filmar: amplificar. te amamos, aprendemos com você que a morte não existe porque tudo é som, inclusive o silêncio: música, o cinema do som. Viva Lanny Gordin”, afirmou Gregorio Gananian.
