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Informações repassadas pelo Dr. Carlos Molion durante a reunião do Grupo de Chuvas no Nordeste e Agropecuária Paraíba, realizada no último dia 4 de dezembro, em live virtual, foi esclarecido que as condições provocadas pelo El Niño não resultarão em uma seca severa para o Nordeste, pois não está havendo o esfriamento das águas do Atlântico, que continuam quentes.

Além disso, o Dr. Molion mencionou que essas condições, juntamente com outros dois fatores favoráveis às chuvas, como as baixas temperaturas no hemisfério norte e as correntes de vento e umidade vindas da África, serão ideais para favorecer a ocorrência de chuvas acima da média em todo o semiárido nordestino.

Conforme a previsão apresentada, espera-se que dezembro e janeiro tenham precipitações na média, o que significa que os acumulados de chuvas nesses meses não serão muito altos, pois a média histórica desses períodos não é elevada. No entanto, em fevereiro, a previsão é de chuvas acima da média, servindo como um sinal do que está por vir.

A partir de março até junho, é esperado um volume de chuvas muito acima da média. Como esses são os meses em que historicamente ocorrem as chuvas mais intensas na região, a quantidade pluviométrica pode ser significativa, resultando no enchimento de reservatórios e, possivelmente, trazendo problemas de enchentes. Portanto, é recomendado que agricultores e a população em geral se preparem para lidar com a ocorrência de muita chuva.

No entanto, é importante ressaltar que a previsão do clima é um campo complexo, sujeito a incertezas, variabilidades e atualizações constantes. As previsões a longo prazo podem ser menos precisas do que as de curto prazo, devido a diversos fatores que podem influenciar as condições climáticas. Portanto, é recomendável acompanhar as atualizações dos órgãos meteorológicos oficiais para obter informações atualizadas e confiáveis sobre as condições climáticas na região.

Em resumo, as informações apresentadas pelo Dr. Carlos Molion durante a reunião sugerem a ocorrência de chuvas acima da média no semiárido nordestino, contrariando a ideia de uma seca severa provocada pelas condições do El Niño.

Folha Patoense com Assessoria

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