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O vendedor Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como Ruan Macário, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pela morte do motoboy Kelton Marques. O julgamento começou por volta das 10 horas e foi concluído por volta das 20 horas. O júri popular, formado por quatro mulheres e três homens entendeu que o vendedor assumiu o risco de matar quando dirigiu embriagado e em alta velocidade sem respeitar os semáforos vermelhos na madrugada de 11 de setembro de 2021 quando atropelou e causou a morte do entregador.

A sessão de julgamento foi presidida pela juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota Brandão e aconteceu de forma híbrida, com interrogatório do réu por meio virtual, direto do Fórum da Comarca de Catolé do Rocha.

Ao ser ouvido, Ruan, que está no presídio de Catolé do Rocha desde que se entregou em julho de 2022, pediu perdão à família de Kelton, especialmente às filhas do entregador, e contou que estava em alta velocidade porque achou que estava sendo perseguido. Ele acrescentou que demorou a se entregar porque teria recebido ameaças de morte.

Ao saber da condenação, o advogado de Ruan, Roberto Júlio, anunciou que vai recorrer: “A sentença não representou o tipo penal adequado a ser atribuído a Ruan e vamos exercer o direito de recorrer”. Ele argumentou que o homicídio foi culposo, ou seja, sem intenção de matar.

A viúva de Kelton, Tatiane Andrade, discordou da pena: “Achei pouco. Ele merecia muito mais. Vamos recorrer para aumentar a pena dele”.

ParlamentoPB

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