Compartilhe!

O ano legislativo de Patos começou com polêmica e cobranças. Na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada nesta quinta-feira (15), os vereadores de oposição questionaram a gestão do prefeito Nabor Wanderley (Republicanos) sobre o suposto esquema de desvio de impostos que teria causado um prejuízo de mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos. O prefeito, que costuma participar da abertura dos trabalhos do legislativo, não compareceu à sessão.

O vereador Jamerson Ferreira (Podemos) lembrou que ex-prefeitos de Patos foram afastados por denúncias menos graves e cobrou uma investigação rigorosa sobre o caso. “Por muito menos eu vi Francisca Motta ser afastada da prefeitura, até hoje não tem nada comprovado contra Chica Motta. Por muito menos em legislaturas passadas eu vi gente pedindo a cassação de Dinaldinho, também não estou aqui a pedir cassação de prefeito, mas quero que se apure a verdade”, disse Jamerson.

O escândalo veio à tona no final do ano passado, quando o Diário Oficial de Patos publicou um edital notificando todos os contribuintes para comprovarem a quitação dos tributos ou efetuarem o pagamento dos impostos, incluindo ITBI, TCR, IPTU, Habite-se, Alvará de Construção e ISS. Segundo as denúncias, os impostos eram pagos, as certidões eram emitidas, mas o dinheiro não entrava na conta da prefeitura. O caso envolve 17.144 negócios sob suspeita de fraude, configurando-se como uma das maiores operações de apuração de corrupção na administração pública do Estado.

O prefeito Nabor Wanderley afirmou à imprensa que abriu uma sindicância para apurar o caso e que afastou um servidor da Secretaria da Receita, responsável pela emissão das certidões. no início deste ano, um servidor foi afastado do cargo de chefia com suspeita de irregularidades.

Assessoria

Deixe seu comentário