Em contato com a redação do Patosonline.com na manhã desta terça-feira (20), o professor e biólogo Ronaldo Leite, enviou um vídeo e levantou questionamentos acerca do crescimento populacional dos animais pelas ruas de Patos, principalmente no Centro. O biólogo destaca a preocupação com a segurança de ciclistas, motoristas e entregadores de comida que transitam na região.
Ronaldo questionou a veracidade no número de castrações realizadas pela Prefeitura Municipal, que informou ter realizado cerca de 1.000 procedimentos em cães em situação de rua: “A gestão municipal diz que ‘fez mais de 1.000 castrações em cães em situação de rua’, eu só acredito no poder municipal se ele me mostrar e comprovar os mais de 1 mil documentos com cada uma das supostas mil castrações!”, questionou.
Além disso, o denunciante mencionou uma decisão de primeira e segunda instâncias que obriga a Prefeitura de Patos a construir o Centro de Zoonoses municipal. Ele criticou, o que classificou de “inércia” da gestão municipal em resolver a questão da alta quantidade de cães nas ruas e bairros da cidade.
“A gestão municipal deveria tomar vergonha e cumprir às decisões de primeira e segunda instâncias que obrigou a Prefeitura de Patos-PB construir o Centro de Zoonoses municipal! Fica aqui minha nota de repúdio contra a inércia da gestão municipal sobre colocar um ponto final nessa questão alta quantidade de cães em várias ruas e bairros da cidade!”, expressou.
O que diz a gestão?
Sobre o assunto, o Patosonline.com fez contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Patos, através do secretário Ulisses Neto, que enviou a seguinte nota:
Patos já fez quase 3.000 castrações através do bloco cirúrgico que construímos no centro de castração e recuperação de animais de pequeno porte, com um número de procedimentos mensais maior do que o estabelecido pelo TAC com o Ministério Público Estadual, inclusive, a compra de insumos e EPI tem o controle dos órgãos de fiscalização.
O município tem o PET móvel que resgata essas cadelas no cio, que acaba aglomerando outros animais do sexo masculino, e após exames e avaliação dos veterinários são castradas.
No abrigo de animais de pequeno porte temos centenas de animais, que tem alimentação e cuidados veterinários, e não pode mais receber animais por estar na sua capacidade máxima.
São diversas ações que executadas pelo poder público municipal desde o início dessa gestão, porém são prejudicados por pessoas que criam animais e ao darem cria soltam na rua, pessoas de outras cidade que soltam animais de outros municípios através de alternativos, entre outras barbaridades que acabam atrapalhando o controle da população de animais errantes.
A prefeitura ainda paga uma subvenção mensal e reformou um prédio para a ONG Adota Patos que tem um papel fundamental no cuidado com esses animais.
O trabalho do Adota Pet, programa de incentivo a adoção responsável tem sido fundamental para vários desses animais castrados ganhem um lar e cuidado.
