Wilson Fittipaldi (Fotos: reprodução/Instagram)
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Aos 80 anos de idade, morreu nesta sexta-feira às 6h, em São Paulo, Wilson Fittipaldi Júnior. Vítima de complicações por uma parada cardíaca sofrida em dezembro após um engasgo, o ex-piloto da Fórmula 1 era irmão mais velho do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi. Ele deixa ainda a esposa Rita e o filho Christian Fittipaldi, que também teve passagem pela F1. Wilsinho também era tio de Emmo Fittipaldi e tio-avô de Pietro e Enzo Fittipaldi, estes piloto reserva da Haas na F1 e ex-piloto da Carlin na F2, respectivamente.

Wilsinho estava internado em um hospital na Zona Sul de São Paulo desde o Natal de 2023, mesmo dia em que completou 80 anos. Conforme relatado pela mulher Rita, o ex-F1 se engasgou com um pedaço de carne, sofreu uma parada cardíaca e foi hospitalizado, entubado e sob sedação. Submetido a uma traqueostomia, o ex-piloto chegou a ser extubado e foi transferido no dia 16 de janeiro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um quarto do hospital.

O corpo do ex-piloto será sepultado na capital paulista neste domingo, 25, no Cemitério da Paz. Antes, porém, ele receberá uma homenagem durante a etapa Paulista de Automobilismo no Autódromo de Interlagos neste sábado, 24; a partir das 10h30, um caminhão do Corpo de Bombeiros carregará o caixão de Wilsinho para uma última volta no traçado paulista. O evento será aberto ao público presente nas arquibancadas.

Wilson Fittipaldi Júnior, chamado carinhosamente de Wilsinho, nasceu em uma noite de Natal: 25 de dezembro de 1943. Inspirado pelo trabalho do pai, o “barão” Wilson Fittipaldi, que costumava narrar automobilismo, Wilsinho rapidamente se encantou por esse novo mundo. Na década de 70, chegou à Fórmula 1.

No total, foram três temporadas na maior categoria do automobilismo mundial: duas pela Brabham (1972 e 1973) e uma pela Copersucar (1975), na temporada de estreia da equipe brasileira fundada por ele e pelo irmão, Emerson.

Mesmo após encerrar sua participação na Fórmula 1 como piloto, Wilson Fittipaldi continuou no mundo do automobilismo. Foi dele o comando da Copersucar após Emerson passar a correr pela equipe. Assim o trabalho continuou, até 1982 – último ano da equipe dos irmãos Fittipaldi na categoria.

Wilson Fittipaldi ainda disputou outras competições – entre as décadas de 80 e 90, participou de cinco edições da Stock Car. Mesmo neste século, já com mais de 50 anos, fez parceria com o irmão Emerson em 2008 no Campeonato Brasileiro de GT3.

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