Francisco Dunga de Sousa, principal suspeito de ter executado a ex-namorada, Raíssa Raiara, permaneceu em silêncio durante o primeiro depoimento ao qual foi submetido logo após ser preso na tarde dessa terça-feira (5). A informação foi confirmada pela Polícia Civil da Paraíba, que ao mesmo tempo destacou não poder dar mais detalhes sobre o caso por ora por questão de segurança.
O crime foi cometido no sábado (2), em Bonito de Santa Fé, no Sertão da Paraíba. Raíssa Raiara trabalhava como frentista num posto de combustível da cidade quando um homem chega ao local de moto. Ele desce do veículo, saca uma arma que guardava dentro de uma sacola plástica, e dá um tiro à queima-roupa na cabeça da vítima. A mulher teve morte imediata, o homem fugiu em seguida.
Desde os inícios das investigações, a Polícia Civil da Paraíba já apontava Francisco Dunga como o autor dos disparos, mas ele seguia foragido. Nesta terça-feira (5), contudo, o suspeito acabou se entregando e em seguida foi levado para Cajazeiras para passar por audiência de custódia – que deve acontecer na tarde desta quarta-feira (6). A sua atual localização é mantida em sigilo pela Polícia.
Mesmo antes de ser morta, Raíssa Raiara já demonstrava preocupação com o ex-namorado. Isso porque, em áudios que ela enviou a uma amiga por um aplicativo de bate-papo, ela classificava o ex-namorado como um homem controlador, que a proibia de ter vida social, de ter amigos e até mesmo de trabalhar.
Ambos tinham namorado e chegaram a morar juntos em João Pessoa. Cerca de três meses atrás, ela pôs fim ao relacionamento e se mudou para Bonito de Santa Fé, justamente para se afastar do ex-namorado que não aceitava o fim do relacionamento.