Indicadores revelam recuo da seca na região Nordeste, devido as anomalias positivas de precipitação. Foto: Cogerh.
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A mais recente atualização do Monitor de Secas traz um cenário otimista para a região Nordeste, com recuo da seca em grande parte da região. Os últimos eventos de precipitação, impulsionados pela o aquecimento do Atlântico Tropical, favoreceu a recarga hídrica dos reservatórios e também o armazenamento de água no solo. Por exemplo, no Ceará, 64 açudes atingiram a sua capacidade máxima e 14 operam com mais de 90% de sua capacidade total

As recentes chuvas proporcionaram um aumento significativo das chuvas

Nas últimas semanas, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) esteve mais persistente e atuou intensamente sobre a zona costeira do Nordeste, desde o Maranhão até o Rio Grande do Norte. Um dos fatores que favoreceu o deslocamento mais ao sul deste sistema foi o aquecimento do Oceano Atlântico, que proporcionou a combinação do calor e a alta umidade disponível na atmosfera.

Segundo o Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR) da Agência Nacional de Águas (ANA), atualmente a região Nordeste acumula um volume equivalente de 55,8%, contra 51,6% registrado em abril de 2023.

O aumento da recarga hídrica na região está diretamente relacionada com a Energia Armazenada (EAR), que representa a energia associada ao volume de água precipitável nos reservatórios, já que a fonte hidráulica corresponde a 50% da matriz de energia elétrica brasileira.

No subsistema do Nordeste, a Bacia do São Francisco corresponde a 96,9% do subsistema. No alto do São Francisco, em Três Marias, o volume útil apresentou um aumento significativo com cerca de 67,7%, assim como Sobradinho com 82,5% e Itaparica (Luiz Gonzaga) com 69,7%. Mas em relação aos anos anteriores, de 2023 e 2022, os níveis de EAR estão baixos.

Veja a matéria completa no site Meteored.

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