A noite desta quarta-feira (5) foi marcada pela realização da plenária do Orçamento Participativo, na cidade de Patos. Uma realização da Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria de Relações Institucionais, onde reuniu vários representantes da população para dialogar juntamente à gestão municipal sobre as prioridades que devem constar na Lei Orçamentária de 2025.
Para Lucinha Ferreira, que representa as pessoas que tem a fibromialgia, ressaltou que já é possível ver os resultados das plenárias anteriores, uma vez que Patos já é referência na oferta de serviços às pessoas com fibromialgia. “O município já é referência no serviço às pessoas com fibromialgia. Por isso que a importância do orçamento participativo, porque a população tem voz e tem vez para reivindicar da administração pública aquilo que almeja, e que a gente já vem vendo o resultado”, ressaltou Lucinha.
O representante dos povos de matriz africana, Thiago Padilha, também estava presente na plenária e enfatizou a importância do evento e a oportunidade de poder participar, uma vez que, o povo de terreiro merece estar em todo lugar de destaque.
Conforme o prefeito Nabor Wanderley, o Orçamento Participativo é “a ferramenta melhor para que a gente possa preparar um orçamento com base em cima do que verdadeiramente são as demandas da população. Aqui as pessoas participam, as pessoas preenchem o formulário dizendo quais são as prioridades de cada bairro, onde é que a Prefeitura deve investir realmente os recursos. Graças a Deus temos avançado muito. Na gestão passada não acontecia essa parte democrática do orçamento. Era feito dentro do escritório de contabilidade e muitas vezes não era a realidade do que a cidade precisava. Dessa forma como nós estamos fazendo de escutar verdadeiramente os problemas e, claro, dentro das condições orçamentárias do município, da arrecadação do município, executamos o que é a prioridade”.
Nabor explicou também que neste ano de 2024 está sendo executado o que foi definido no ano passado a partir das prioridades elencadas pela população à exemplo da pavimentação de ruas, construção da unidade de saúde do bairro dos sapateiros, ampliação de creches, ampliação de escolas e ampliação de serviços de saúde. Por isso que é importante que as pessoas participem desse momento, principalmente para que a gente possa mais precisamente ter a realidade das demandas de cada rua, de cada bairro, de cada setor. Porque muitas vezes a gente acha que a demanda de certo bairro é uma creche quando as pessoas querem uma unidade de saúde. Às vezes achamos que é uma unidade de saúde, mas as pessoas querem pavimentação de ruas. Então na hora que a população participa, a gestão tem menos chance de errar nas ações que são executadas dentro do bairro”, concluiu o gestor.
Estavam também presentes representando o Governo Estadual o Secretário Executivo do Orçamento Democrático, Júnior Caroé, e o Secretário Executivo de Juventude, Pedro Matias que reforçou o papel do Orçamento Participativo de democratizar as ações e prioridades da gestão municipal. “Muito feliz em saber o governo municipal tem colocado as prioridades, ouvido a população a partir desse instrumento de gestão, que é muito importante. O Orçamento Participativo, sem dúvidas, democratiza as ações e as prioridades trazidas pelo povo patoense. Estão inovando aqui, trazendo as crianças, trazendo também a nossa juventude para dentro da discussão do Orçamento Público, que é muito importante seja dos municípios, seja dos estados, seja também a nível federal, construir o presente a partir da juventude para que nós possamos avançar cada vez mais numa cidade, num estado e num país mais desenvolvido”, pontuou Pedro Matias.
De acordo com o secretário executivo de Relações Institucionais do Município, Sávio Salvador, o momento de escuta é a oportunidade para as pessoas dizerem o que a comunidade mais necessita tanto para o dia-a-dia quanto para o futuro. “A partir dessa plenária começamos a desenhar a Lei Orçamentária de 2025. E o pedido do prefeito Nabor é que tenhamos uma maior atenção e escute a população, fazendo com que as ações cheguem diretamente aos patoenses, através dos pedidos do Orçamento Participativo”, explicou Sávio.
Secom
