Dados apresentados pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PCdoB) apontam que 70% dos trabalhadores na informalidade desejam voltar a ser celetistas.
Ele criticou o uso de contratos via MEI, em que trabalhadores são colocados na condição de empresários para receber apenas um salário mínimo.
“Eles estão sendo usados pelas prefeituras e pelos governos estaduais para prestar serviços como empresários, mas, na verdade, ganham apenas um salário mínimo e ainda pagam a previdência”, ressaltou.
De acordo com o parlamentar, a informalidade cresceu significativamente no país após a reforma trabalhista do ex-presidente Michel Temer, e os prejuízos para a classe trabalhadora se aprofundaram ainda mais com a reforma da previdência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“A reforma trabalhista, juntamente com a reforma da previdência, foi um ataque frontal à classe trabalhadora em nosso país. Por isso, defendemos o fim dessas reformas, que prejudicam diretamente os trabalhadores e trabalhadoras em nosso país”, reivindicou.
Assessoria