A Azul Linhas Aéreas anunciou recentemente a suspensão de voos em quatro estados do Nordeste: Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. No entanto, a companhia informou que as operações na Paraíba e em Pernambuco continuarão normalmente.
Os municípios impactados pela decisão foram:
- Rio Grande do Norte: Mossoró (Azul).
- Ceará: Sobral, São Benedito, Crateús e Iguatu (Azul Conecta).
- Piauí: Parnaíba (Azul Conecta) e São Raimundo Nonato (Azul).
- Maranhão: São Luís e Barreirinhas (Azul Conecta).
Especificamente na Paraíba, a Azul anunciou 24 voos extras para João Pessoa entre 26 de fevereiro e 9 de março de 2025, para atender à alta demanda do período de Carnaval.
Em relação a Patos, os voos estão suspensos temporariamente desde o dia 9 de agosto de 2024 para a realização de obras no Aeroporto Regional Brigadeiro Firmino Ayres. A retomada das operações na capital do Sertão depende exclusivamente da conclusão dessas obras. Essa realidade contrasta com municípios mais populosos, como Mossoró (RN), Parnaíba (PI) e Sobral (CE), que terão os voos suspensos a partir de 10 de março, mas sem nenhuma previsão de retorno. Isso reflete o potencial de Patos, que segue como uma prioridade para investimentos futuros na aviação regional.
Esse potencial foi reforçado pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante visita a Patos no dia 6 de outubro de 2023, quando destacou que a cidade será um futuro centro regional de voos da empresa e projetou voos diretos entre Patos e São Paulo. “É um investimento de R$ 35 milhões, sendo R$ 22 milhões do Governo Federal e o resto o governador João Azevêdo vai concluir o resto. Na hora que esse aeroporto estiver pronto, a Azul vai transformar Patos num centro da aviação regional do Nordeste, inclusive com voos entre Patos e São Paulo. O Sertão vai poder receber voos de São Paulo”, disse.
Já em Cajazeiras há preocupação quanto à sustentabilidade da rota que liga a cidade a Recife, especialmente após a redução na frequência de voos de três para duas vezes por semana. A proximidade com Juazeiro do Norte, que também opera voos comerciais, e a possibilidade de Sousa entrar no mercado aéreo podem fragmentar a demanda regional. Caso isso ocorra, há receio de que a continuidade das operações seja impactada, dependendo dos resultados financeiros da rota.
Portanto, apesar das suspensões em outras localidades, a Azul mantém suas operações na Paraíba e em Pernambuco, com planos de expansão e melhorias nos serviços oferecidos.
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