Marcelo Queiroga (Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou na manhã de hoje que a pasta abriu uma sindicância para investigar as denúncias de propina reveladas em uma reportagem da Folha de São Paulo.

Na matéria, o empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira — que se apresentava como representante da empresa Davati Medical Supply — diz ter recebido pedido de propina de U$ 1 por dose da vacina AstraZenaca caso fechasse contrato com o Ministério da Saúde.

Os acordos teriam sido negociados com o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.

Diante de questionamentos sobre o assunto, Marcelo Queiroga informou que de “maneira cautelar o servidor foi afastado” do cargo. A exoneração de Ferreira Dias foi tomada pela pasta na manhã de ontem. Hoje, a informação foi publicada no Diário Oficial da União.

Está sendo apurado. Nós instauramos uma sindicância que vai trazer conclusões. Mas enquanto isso, de maneira cautelar, nós afastamos. Não se sabe de possíveis servidores [que possam ter envolvimento]. O que nós fizemos foi o que cabia à oportunidade
Marcelo Queiroga

As declarações de Queiroga aos jornalistas foram transmitidas pela CNN.

Líder do governo nega indicação de Dias ao cargo

Dias foi nomeado durante a gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e teria sido indicado pelo líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR).

Em uma publicação compartilhada no Twitter, Barros negou ter indicado Roberto Ferreira Dias para ocupar uma vaga no Ministério da Saúde.

Ocorreu no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando eu não estava alinhado ao governo. Repito a informação que já disse à imprensa: não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davatti
Ricardo Barros

UOL

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