12.set.2021 - Carro de som do MBL em ato contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro (Imagem: Carolina Farias/UOL)
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Desde as 10h deste domingo (12), manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocupam parte de uma das vias da avenida Atlântica, à beira da praia, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Pedidos de impeachment faziam parte do coro do protesto. Dentre os presentes no ato, os ligados ao movimento Vem pra Rua também expressavam rejeição à candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.

Eleitores que se dizem arrependidos e outros que afirmam ter votado nulo em 2018 compõem a manifestação, que começou disputando o espaço com banhistas e praticantes de esportes, em um dia em que a orla tem tradicionalmente uma pista fechada para a prática de atividades físicas.

Um dos organizadores é o movimento Vem pra Rua, que se declara contrário a Bolsonaro e Lula nas próximas eleições. É esse posicionamento, somado ao antagonismo histórico, que desmotivou boa parte dos movimentos sociais de esquerda a comparecem à manifestação.

Apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram a mobilizar a militância na internet para desmobilizar os atos.

“O foco é uma terceira via. Aqui é realmente pela democracia, não como foi em 7 de setembro, que teve um discurso de uma falsa democracia”, disse Rodrigo Chame, jornalista, um dos organizadores do protesto por parte do movimento Vem pra Rua. Ele é um dos que se dizem arrependidos de ter votado em Bolsonaro. O manifestante faz referência aos atos realizados em 7 de setembro, nos quais Bolsonaro fez ameaças golpistas.

UOL

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