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Com características de pirâmide financeira, um novo modelo de negócio tem atraído vários patoenses e paraibanos. A Mandala consiste em um sistema em que você convida amigos e obtém altas cifras, mas a Polícia Civil alerta que o sistema pode ser uma fraude.

Os convites ocorrem em redes sociais e prometem um lucro de ao menos R$ 800 mediante o investimento de R$ 100.

Silvio Rabelo4
Delegado Sylvio Rabello

O sistema é dividido em quatro grupos – fogo, ar, terra e água. Ao aderir, o usuário investe os R$ 100 e precisa convidar mais duas pessoas para que também invistam. Depois de completar a quantidade necessária de participantes, recebe de cada um o valor também de R$ 100.

O novo sistema de lucro fácil vem atraindo cada vez adeptos na cidade de Patos com formação de vários grupos pelas redes sociais, a exemplo do Whatsaap.

No entanto, segundo o delegado seccional de Patos, Sylvio Rabello, sempre que o modelo econômico exigir o ingresso de pessoas, por indicação, para se sustentar, na proporção de pelo menos 70%, existirão fortes indícios de que se trata de uma pirâmide financeira. “Ilegal portanto”, frisou.

De acordo com o delegado, a Mandala tem características de pirâmide financeira onde uma pessoa convida dois ou mais três amigos prometendo um lucro altíssimo com pouco investimento.

Sylvio Rabello disse que esse tipo de modalidade constitui-se crime contra o sistema financeiro, estelionato e agiotagem.

A autoridade policial reforça que quem for convidado a participar da Mandala deve denunciar em qualquer Delegacia da Seccional de Patos.

Por enquanto, as Delegacias de Polícia Civil não receberam nenhuma denúncia sobre esse caso, segundo o delegado Seccional Sylvio Rabello. “Já ouvi falar, boatos, mas como não houve investigação sobre a possível fraude”, revelou ele.

O delegado pediu que as pessoas denunciem essa prática criminosa antes que comessem a perder muito dinheiro. “No começo, assim como outras pirâmides, tudo é muito fácil e o lucro vem. Mas quando a corrente se parte, aí vem os prejuízos que podem ser incalculáveis”, alertou ele.

Texto e foto: Airton Alves – Sistema Itatiunga de Comunicação

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