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O médico Eulâmpio Dantas Segundo, que foi diretor da Unidade de Pronto Atendimento – UPA do Campo da Liga na gestão de Lenildo Morais (PT), entrou em contato com a redação do site Patosonline.com. solicitando um espaço para trazer sua versão sobre a reportagem intitulada: “Aqui tá acontecendo um crime! Vamos levar tudo para o Ministério Público”, disse a diretora da UPA, em Patos”, publicada na quarta-feira (19/04) no portal.

O texto publicado abaixo, expressa a opinião do médico Eulâmpio Dantas. Leia:

Um novo jeito de governar, uma velha forma de fazer política.

Odorico Paraguaçu era prefeito de Sucupira, filho de uma família oligárquica e corrupta por natureza, foi eleito com a promessa vazia da construção de um cemitério, depois de superfaturar e lograr seu objetivo, ficou desesperado com o não falecimento de nenhum eleitor para inaugura-lo, a política das elites não muda com os tempos, permanece estática, arcaica e vazia de sentido, o único objetivo é se manter no poder, descaracterizar os avanços de seus antecessores e procurar problemas e não as soluções, além do mais, tem a característica de se acompanhar com forasteiros, devido aos acordos políticos com outras oligarquias. Em sua grande maioria, estes forasteiros não conhecem a realidade social, política e econômica de onde atuam.

O maior objetivo é poder sufragar recursos públicos, beneficiar seus aliados e o enriquecimento ilícito, esta realidade não muda e ao que tudo indica seguirá ocorrendo na nossa cidade.

Gostaria de definir bem o que é crime ou ato que viola uma norma moral, crime foi a administração dos os Mota passar 7 anos fazendo puxadinhas, remendos, aditivos e não concluírem a UPA com tudo já estando licitado, crime é em 4 meses de gestão, deixarem o prédio abandonado, sem a devida manutenção em período chuvoso, crime é não atender a população alegando uma auditoria que nunca acaba, é não atender as crianças no PA Maria Marques alegando uma triagem inadequada, é usar órgãos fiscalizadores para que fação o que queremos: A manutenção da UPA fechada, crime é ofuscar os esforços realizados no passado com mentiras em detrimento dos anseios da população. Cometemos um dos maiores crimes, foi querermos valorizar o funcionalismo público efetivo do município, requisitá-los para pagamento de horas extras, não contratarmos os apadrinhados políticos, atender 400 pacientes de forma responsável e respeitosa, realizar exames laboratoriais e procedimentos com um tempo de espera de menos de 30 minutos. Crime foi à atual administração esconder as fichas de atendimento dos pacientes e as escalas médicas para o CRM pudesse fechar a UPA e alegar que alegar que os enfermeiros estavam atendendo a população se passando por médicos.

Crime Sr. Prefeito e Sra. Diretora é realizar uma reunião com todos os hospitais, um dia antes, usando de pirotecnia e hipocrisia, onde inclusive eu me prontifiquei em ajudar no que fosse necessário, liberando contatos, informações e documentos que vocês julgassem necessários e que em 4 meses vocês não se preocuparam em solucionar, crime Sra. Railda é garantir em público durante uma reunião com todos os diretores de hospitais da região e representantes da Secretaria de Estado da Saúde que iria entregar a fiscalização do CRM as escalas médicas e as fichas de atendimento que deixamos e não fazê-lo para garantir que UPA permanecesse fechada e para me prejudicar uma vez mais, infelizmente Sra. Railda, estás prejudicando a população muito mais que a mim, o nosso maior crime foi pegamos um prédio inacabado pela incompetência anterior, organizamos, equiparmos e entregamos a população funcionando, deixarmos em conta quase R$ 200.000,00 para compra de equipamentos já licitados, porém não indispensáveis para um bom funcionamento da UPA e qualquer outra readequação que a gestão vindoura julgasse pertinente realizar, Sra. Diretora fazer insinuações de roubo sem prova isso sim é crime, sem se quer divulgar o nome do equipamento supostamente roubado. Todos os documentos e informações que vocês me pedirem eu forneci e seguirei fornecendo pois eu quero ver como já vi, esta UPA atendendo a população que tanto clama, não perda seu tempo falando do passado e sim construindo o futuro, ao nos depararmos com pacientes que vinham do Conjunto Itatiunga e outras localidades, serem atendidos com qualidade e nos informando que caso a UPA não tivesse em funcionamento eles nos repassaram que iriam andando para o Regional de Patos. A partir deste momento, tivemos a certeza que todos os nossos esforços valeram a pena e a sensação do dever cumprido, para ser bom profissional, bom médico, bom gestor e um bom ser humano, basta se colocar no lugar do outro, sentir o sofrimento que o outro está sentindo.

Fui diretor sem se quer receber salário como a senhora poderá confirmar no diário oficial do município, por opção por convicção e por haver perdido um paciente em frente da UPA, dentro de uma USA do SAMU de Piancó, por não ter as devidas condições de socorrê-lo e por saber que dentro daquela unidade poderia haver salvo a sua vida, quantas vidas iremos perder criando problemas e não as soluções, criando culpados, mentindo e fazendo acusações vazias e sem fundamentos….

Estamos à disposição para colaborar na reabertura da UPA sem bandeiras políticas, a única que temos que levantar é a de um SUS forte, de qualidade e resolutivo. (Dr. Eulâmpio Dantas Segundo – Médico pós-graduado em psiquiatria, professor das FIP. Diretor Clínico do Hospital Infantil Noaldo Leite; Supervisor do programa Mais Médicos para o Brasil, Graduado pela Escuela Latino Americana de Médicas de Havana Cuba.)

A Prefeitura de Patos emitiu à imprensa na noite de ontem, 20, uma nota em que reafirma que a UPA foi inaugurada anteriormente de forma “irresponsável e intempestiva” e diz que o prefeito Dinaldo Filho entrará com “uma ação cível criminal por difamação e calúnia contra o médico Eulâmpio Dantas Segundo, e encaminhará denúncia ao CRM/PB contra o mesmo.

Veja a nota da Prefeitura:

Após tomar conhecimento das declarações difamatórias e caluniosas do médico Eulâmpio Dantas Segundo, que não concordou com o fato lamentável do sumiço de um equipamento de radiologia, entre outras irregularidades, quando de sua rápida passagem como diretor da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Dr. Otávio Pires de Lacerda, inaugurada de forma “irresponsável e intempestiva”, em 21 de dezembro do ano passado, a prefeitura de Patos, Paraíba, para o bem da verdade, recuperou o relatório de fiscalização do CRM-PB, que expõe os motivos que fizeram o Conselho Regional de Medicina requerer a interdição da UPA em 04 de janeiro de 2017. O documento (na íntegra abaixo), diz que o médico mentiu quando informou que a inauguração, naquela oportunidade, era apenas da estrutura física e que não entraria em funcionamento até que estivesse completo o quadro de pessoal, materiais e medicamentos. Ainda, segundo o relatório,  “a Unidade não possuía nenhuma condição de funcionar; que o início do atendimento ao público ocorreu de forma improvisada; e que o diretor técnico da unidade de saúde Dr. Eulâmpio Dantas Segundo CRM/PB 7762 expôs pacientes e profissionais aos mais variados riscos de cunho jurídicos e éticos”. É importante ressaltar que o departamento de fiscalização encontrou, ao comparecer à unidade, várias irregularidades, tais como: “um negatoscópio quebrado, tombado pelo Estado; caixotes que, segundo informações, seriam da radiologia que ainda não estava instalada; na farmácia, uma quantidade pequena de medicamentos e, alguns deles, vencidos; o laboratório não estava funcionando; não havia farmacêutico e nem informação do responsável técnico pela farmácia”. E, como se não bastassem todas essas irregularidades, não foram identificadas, também, “a escala médica e nem prontuário durante o período em que a UPA esteve em funcionamento, e mesmo assim os pacientes foram atendidos”. Na ultima quarta-feira, dia 19 de abril, o CRM/PB voltou à cidade de Patos e, após criteriosa conferência dos equipamentos, instrumentos e medicamentos necessários ao atendimento médico ao público, acabou desinterditando a UPA e autorizando a sua imediata reabertura o que acontecerá na próxima segunda feira, dia 24, às 20h. O prefeito Dinaldo Wanderley Filho entrará com uma ação cível criminal por difamação e calúnia contra o médico Eulâmpio Dantas Segundo, para que os danos causados por ele sejam reparados; assim como encaminhará denúncia ao CRM/PB contra o mesmo, por infrações do código de ética médica.

 

Patosoonline.com e Coordecom da Prefeitura

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