Os moradores da Rua Ramiro Pereira dos Santos, no Alto da Tubiba, em Patos, procuraram a imprensa para reclamar de que o caminhão do lixo não está passando na referida rua. “E isso há mais de dois anos”, disse a dona de casa Liliane de Sousa. Segundo eles a alegação por parte dos responsáveis pela limpeza é que o terreno está muito acidentado, com muitos buracos, o que dificulta que carros maiores transitem no local.
A orientação é de que os moradores se desloquem até a rua principal do bairro, Manoel Mota, e deixem o lixo lá, nas terças e quinta, quando o caminhão do lixo passa, mas alguns moradores não aceitam tal situação e tocam fogo no lixo. A dona de casa Maria José de Sousa disse que há dois anos toca fogo no lixo de sua casa e, segundo ela, “dá para o carro do lixo passar sim na rua, e só não passa porque não quer”.
Inclusive durante a reportagem uma caçamba passou pela rua, e ela a apontou, dizendo: “Se uma caçamba passa então um caminhão de lixo também passa”.
Outra moradora, Aline Valéria, disse que está realizando um abaixo-assinado para encaminhar a Prefeitura solicitando que disponibilize máquinas para que seja feita a terraplanagem da rua para que o caminhão do lixo possa passar no dias especificados.
No momento em que a reportagem da Folha Patoense estava conversando com os moradores, o caminhão do lixo passou na via principal de acesso do Alto da Tubiba. Em contato com o motorista ele reforçou que não entra na Rua Ramiro Pereira dos Santos porque o terreno é esburacado e acidentado e logo que ela receber os serviços de terraplenagem será normalizada a coleta de lixo no local.
Os moradores da localidade pedem providências a Prefeitura de Patos, no sentido de solucionar os problemas existentes na rua. No abaixo-assinado eles cobram o serviço de terraplenagem para que o caminhão do lixo volte a passar no local e, posteriormente, que se faça o calçamento, pois segundo eles, idosos e crianças estão tendo problemas de saúde em decorrência da poeira. “Precisamos dos serviços das máquinas, porque é um grande problema aqui, e não só pela questão do lixo, mas também das ambulâncias do Samu e das viaturas da polícia. Durante o período chuvoso há muito acúmulo de água aqui, provocando muita lama e focos de mosquitos da dengue”, finalizou a moradora Aline Valéria.
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