Maria Dinda. suspeita de queimar sua colega de sala
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É gravíssimo o estado clínico de Francisca Joelma Dias Rolim, 36 anos, que deu entrada no Hospital Regional de Cajazeiras nessa quarta-feira (4). Ela é detenta e cumpre pena na cadeia feminina da cidade por quebra de albergue. A primeira prisão de Joelma foi por tráfico de drogas.

A mulher teve aproximadamente 41% do corpo queimado com água quente. A suspeita de praticar o ato é Maria Dinda, colega de cela da vítima. Maria Dinda é natural de São João João do Rio do Peixe, e é acusada de latrocínio (roubo seguido de morte), de um ex-vereador da cidade de Poço José de Moura, ocorrido em 2015.

A diretora da Cadeia Pública Feminina, Paloma Correia, explicou que o fato ocorreu no começo da tarde dessa quarta-feira (4), e que a suspeita usou um ‘mergulhão’, que é feito artesanalmente pelas detentas para aquecer a água, e aproveitou o momento que suas seis colegas de cela dormiam após o almoço para acertar a vítima.

Paloma disse que não houve motivo para o ato, pois as presidiárias não tinham rixas. Ela informou também que a acusada é de difícil convívio, e já passou por exames psicológicos em João Pessoa, onde foi atestado sua sanidade mental, e por isso voltou para Cajazeiras.

De acordo com a diretora, após o fato, a agressora foi levada para cela isolada, em seguida encaminhada para Delegacia de Polícia Civil, onde foi aberto inquérito. Ela já foi transferida para outra unidade prisional.

Maria Dinda teria revelado em depoimento que queimou a colega por que estava obedecendo a uma voz que a mandava praticar o ato. A vítima foi socorrida para o HRC e vai ser transferida para o Hospital de Trauma de Campina Grande.

Diario do Sertão

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