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32763134 124706768399685 1444877648923721728 nEm maio do ano passado o Ministério da Integração Nacional, através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), num investimento na ordem de R$ 16,27 milhões, começou a fazer  serviços de recuperação e modernização das barragens Coremas e Mãe D’Água, no Sertão da Paraíba.

Em novembro as obras foram paradas sob a alegação de falta de recursos, provocando preocupação na população, uma vez que o período chuvoso se aproximava. As obras foram retomadas e poucos dias depois do carnaval foram paradas novamente. A empresa licitada para as obras é a QG Construções e Engenharia Limitada.

O secretário de Meio Ambiente, Pesca e Recursos Hídricos de Coremas José Albertino na época em que as obras foram paradas fez várias cobranças às instituições de gestão das águas no sentido de que  os serviços sejam continuados. Ele também questionou a qualidade dos serviços executados.

José Albertino e outros cidadãos de Coremas estão questionando agora o prédio construído nas proximidades do Açude de Coremas, pela mesma empresa, com a finalidade de ser um escritório fixo da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA) e do DNOCS. Segundo eles o prédio ainda nem foi inaugurado e já ameaça desmoronar. “Na verdade já está desmoronando, já tá caindo os pedaços um prédio que começou a ser feito o ano passado. Isso é sinal de um trabalho malfeito, é dinheiro público e acho que a população de Coremas merece uma explicação. Como pode um prédio começar a ruir antes mesmo de ser concluído? Alguém tem que se pronunciar sobre isso”, denunciou o secretário.

Albertino disse que as obras do prédio ainda foram recomeçadas meses atrás, mas depois parou de vez.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

Fotos: José Albertino e Emanoel Lima

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