Foto: MPPB/Divulgação
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Eu imaginava que toda água engarrafada era mineral, mas depois desta operação do Ministério Público da Paraíba, descobri que há diferenças na origem, composição e tratamento. Para o consumidor como eu, as diferença jamais são bem esclarecidas nos rótulos e embalagens. Quem perde somos nós.

Ontem, (7) foram sete fábricas de água adicionada de sais foram interditadas durante a ‘Operação Poseidon’. Devemos louvar a ação pioneira coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria da Receita Estadual (SER-PB) e Secretaria de Segurança e Defesa Social.

A sete fabricas de água adicionada de sais de foram interditadas pela Anvisa foram: a ‘Cristal de Areia’ (localizada em Areia); a ‘Fonte da Vida’ (em Monteiro); a ‘Cristal Leve’ (em Riacho dos Cavalos); a ‘Pureza’ (em Conceição); a ‘Igapo’ (em Sousa); a ‘Agrovida’ (em Lagoa Seca) e a ‘Vale Cristal’ (em Cajazeiras). O mais grave de tudo isso é que entre as fabricas interditadas cinco forneciam água a hospitais e órgãos públicos: a ‘Cristal de Areia’, a ‘Fonte da Vida’, a ‘Cristal Leve’, a ‘Pureza’ e a ‘Igapo’.

Só agora sei que no Brasil, há água de três tipos regulamentadas para serem envasadas e comercializadas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): água mineral natural, água natural e água adicionada de sais. E o consumidor, como sempre, levando a pior.

A partir de hoje, fiquem de olho, as embalagens e rótulos devem exibir claramente em qual classificação ela se encontra para que o cliente tenha clareza do produto que irá consumir.

Clilson júnior – Click PB

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