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O candidato a vigilante Bruno Leonardo, de 31 anos, entrou no dia 18 de março com uma ação na Justiça pedindo a suspensão do curso de vigilante realizado pela Prefeitura de Patos. A Prefeitura deverá ser intimada nesta quinta-feira (28).

Segundo Bruno, o motivo foi primeiramente a falta de transparência do curso de formação, o edital de chamamento para a realização do curso, desde o início de modo obscuro, onde se falava que os candidatos tomariam conhecimento lá, como seria. Segundo, a falta de organização, pois de acordo com ele não houve fiscalização, o gabarito e a prova eram aplicados na hora, sem qualquer fiscalização. “Muitos candidatos que foram aprovados na prova objetiva perderam suas vagas após esse curso”, disse.

Outro ponto principal, segundo ele, é que não há previsão legal na lei que cria o cargo de vigilante, não podendo a administração pública assim fazer, sob pena de inconstitucionalidade, que foi reconhecido pelo juiz da 5º Vara, em Patos. “Registre-se que, é salutar que a Prefeitura capacite seus profissionais. O papel da administração pública é prestar um bom atendimento a população, mas não pode prejudicar a quem com muito esforço já conseguiu a aprovação”, acrescentou o jovem Bruno, que foi aprovado em primeiro lugar no concurso na área de vigilante, mas após o curso, caiu pra 19º lugar e ficou de fora.

Vale salientar que o curso de formação de guarda municipal também foi cancelado pela Justiça pelos mesmos problemas. “Foi feita a convocação dos aprovados no último concurso, mas o de guarda municipal não saiu por conta dos problemas existentes”, finalizou Bruno.

Pedro Jorge –  pjpedrojorge2016@gmail.com 

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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