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A jovem universitária Pâmela Laving Lacerda Santos esperava ansiosamente o dia em que seria portadora da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ela contou que juntou dinheiro e deu entrada para conseguir tirar o documento imprescindível para quem deseja dirigir carro ou moto, porém, seu desejo se tornou um pesadelo e custou caro.

Pâmela pagou mais de R$ 1.700,00 para a Autoescola Cristo Rei, localizada na Rua Bossuet Wanderley, Centro de Patos. A jovem disse que enfrentou dificuldades desde o início do processo para adquirir a CNH categoria A e B, ou seja, para dirigir carro e moto, pois a autoescola colocava desculpas para as aulas teóricas e depois para o processo prático.

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Pâmela Laving relatou que após inúmeros transtornos, registro de Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil sobre o caso, idas e vindas na autoescola Cristo Rei e outros aborrecimentos, ela conseguiu a CNH apenas na categoria A, sendo que foi pago para a aquisição de A e B.

Outra pessoa enganada foi Ariane de Sousa Araújo Rocha. Ela conta que pagou também para aquisição da CNH com categoria A e B. Ariane disse que todas as dificuldades enfrentadas por ela são as mesmas relatadas por Pâmela. Ariane teve que assinar um documento na autoescola abrindo mão de uma das categorias, mesmo tendo pago para as duas.

Ao prestar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, as duas jovens descobriram que Petrônio Fernandes praticou os mesmos atos criminosos na cidade de Sousa. O empresário está com pedido de prisão preventiva por acusação de estelionato por tais práticas em Sousa, porém, veio a Patos e fez do mesmo jeito de acordo com informações repassadas para as cidadãs enganadas.

Para piorar ainda mais a situação, a Autoescola Cristo Rei, que pertencia ao empresário Francisco Lima, passou para Petrônio Fernandes, mas atualmente a empresa encontra-se com as portas fechadas e os telefones de contato não atendem.

Dezenas de outras pessoas podem ter sido enganadas pela Autoescola Cristo Rei e o caso se tornou de Polícia e de Justiça. Os cidadãos temem que o proprietário continue enganando pessoas e siga impunemente diante do crime cometido.

Jozivan Antero – Patosonline.com

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