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A aposentada Maria do Céu Gomes, de 69 anos, moradora da cidade de Catingueira, pode agora acrescentar mais uma data natalícia ao seu histórico de vida: 05.05. Isto porque foi nesta data que ela teve alta do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC), após passar quase 15 dias internada, a maior parte deles em ventilação mecânica, se recuperando de complicações causadas pelo Covid-19. Cardiopata, a ex-paciente deu um depoimento emocionado ao deixar o hospital. “Primeiramente a Deus, e depois a todos vocês, sem distinção, a minha eterna gratidão pelo acolhimento, cuidados e tratamento. Me senti aqui sendo cuidada por ‘filhos’, tamanho o amor, carinho e dedicação que recebi. Saio daqui grata a Deus pela oportunidade de continuar vivendo e com a certeza de que há anjos na terra trabalhando no hospital de Patos”, disse ela ao se despedir da equipe, durante sua alta, nesta terça-feira pela manhã.

A paciente foi encaminhada ao Hospital de Patos pelo PSF de Catingueira, sua cidade de origem, no dia 22 de abril. Chegou em estado crítico, já em ventilação mecânica, sendo conduzida direto para o setor de isolamento da unidade para casos de Covid. Tanto a sintomatologia, quanto os exames, inclusive o teste de Swab, confirmaram o diagnóstico de Covid-19. “Foram dias difíceis, escutava o barulho dos equipamentos a todo instante, mas, posso assegurar que tive todo o aporte necessário para minha recuperação. Me senti acolhida como uma mãe que tem os filhos por perto, até gestos de carinho, como afagos, recebi de toda a equipe. Do médico ao auxiliar de limpeza, sem distinção, posso dizer que a equipe do isolamento do hospital trabalha não apenas com a competência profissional, mas, com o coração. Em minhas orações, eles estarão sempre presentes daqui em diante”, disse a aposentada.

Cardiopata, com doença de Chagas já alguns anos, Dona Maria do Céu quando começou a sentir os sintomas característicos do coronavírus, próximo do feriado da Sexta-feira Santa, achou que fosse o agravamento de seu quadro habitual. Fez exames que deram negativo para o Covid, mas, os sintomas só se agravavam até que ao perder as forças e ter dificuldades de respirar foi socorrida por uma equipe do SAMU e encaminhada para o Complexo de Patos. Com três filhos, seis netos e um bisneto, e ainda sem poder abraçar todos os familiares, em respeito às regras de distanciamento social, ela não vê a hora de voltar a reunir a família e festejar o dom da vida. “Esse vírus não é brincadeira, não é coisa de Deus, mas, Deus vai dar um jeito de acabar com isso e com sua misericórdia vai proteger os filhos dele, com especial atenção para os profissionais que estão lutando e arriscando as próprias vidas para cuidar dos doentes nos hospitais, para que o maior número possível de pessoas possam passar por tudo o que eu passei e poder contar a história como estou fazendo agora”, disse ela, reiterando o agradecimento à equipe do Complexo de Patos.

Assessoria 

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