Suellen Nóbrega (Foto: reprodução)
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Suellen Nóbrega, ex-candidata do Miss Bumbum 2018, não se recorda do acidente de motocicleta em Patos que a faz ter que amputar o braço esquerdo. A modelo, que passou por quatro cirurgias e agora se reabilita em casa, conversou com Quem sobre o acidente, que aconteceu no mês passado.

“Não me lembro de nada do acidente. Tenho alguns pesadelos com imagens que vi do acidente, contou ela, que ficou sabendo que teria que amputar o após cinco dias sedada na UTI.

“A princípio não liguei muito, minha gratidão por estar viva foi maior. Mas ao chegar em casa que minha ficha caiu. Sempre fui muito vaidosa, mas para agora, minha prioridade é minha reabilitação. Sou destemida e amo desafios. Aprendi no meu curso de coaching que quanto mais a gente se conhece, mas a gente se cura e se potencializa.”

A forma positiva de encarar essa nova fase também vem do carinho de amigos e seguidores das redes sociais. “A força que venho recebendo de amigos, familiares e redes sociais não tem preço. A empatia de todos tem me causado um bem estar fora do normal”, explica.

Recuperação e prótese

Em casa, Suellen tem tido uma boa recuperação, mas ainda sente muitas dores. “Sinto dores todos os dias, toda hora! No meu braço amputado, minha perna quebrada, o braço que quebrou… Tudo dói. Estou tomando ansiolíticos, para as dores no membro fantasma”, explica ela, que ainda não recuperou os movimentos da mão direita e da perna esquerda.

“A recuperação é lenta. Ainda estão tirando os pontos para poder começar a fisioterapia, pois perdi o movimento do braço direito e a perna esquerda por conta das fraturas. Por enquanto, estou cuidando da cicatrização dos ferimentos. Repeti exames pra saber se não existe risco de infecção. E depois que tudo estiver ok, vou começar o processo de fisioterapia. Semana que vem começo o processo de protetização, que envolve fisioterapia e fortalecimento muscular. Procurei alguns modelos de prótese. Sou atleta e não me vejo sem praticar alguma atividade esportiva.”

Desempregada, ela não tem condições de comprar uma boa prótese, mas espera comover com sua história empresas para doações do acessório. “Sigo na mesma situação de muitos. Estou desempregada e vivendo com auxílio do governo, que agora só dá pra comprar remédios e fazer exames. Não tenho ideia de quanto custa uma prótese funcional, porém acredito que seja muito cara. Não tenho ideia de como conseguir. Mas pretendo sim tentar apoio para isso, iniciar uma campanha nacional seria fantástico. Até as empresas se interessarem em doar pelo marketing.”

Assim que se recuperar e a quarentena acabar, Suellen pretende procurar emprego como promotora. Ela também pretende continuar dando coaching. “Trabalhava como promotora antes. Pretendo seguir como coach, já que sou formada. Quero ajudar as pessoas a chegarem em seus objetivos pessoais.”

Revista Quem

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