Luiz Henrique Mandetta (Foto: reprodução/Facebook)
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O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta admitiu que pode ser candidato a presidente da República daqui a dois anos.

“Em 2022, você estará na praça lutando por algo que acredito”, afirmou ele em entrevista ao Programa Ponto a Ponto, do canal BandNews TV.

“Se o Democratas [o DEM, partido ao qual é filiado] acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, você vai procurar o meu caminho. Eu vou encontrar o caminho. Como candidato, ou carregando ou porta-estandarte do candidato em que eu acredito. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou “, seguiu Mandetta.

Questionado se queria dizer que participante como candidato a presidente, ele respondeu: “Um presidente, um vice-presidente”.

Em seguida, o ex-ministro lembrou que outras cargas estão em disputa em 2022, como o governador, vice-governador e senador. Ele descartou a possibilidade de se candidatar ao deputado federal – ele cumpriu dois mandatos na Câmara dos Deputados.

Em seguida, Mandetta passou a falar como candidato a criticar a polarização política no Brasil.

“Em 2022, polarização, com certeza, não. Se alguém conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático – não é por esse centro fisiológico que está fazendo essa nova base de sustentação [ao governo de Jair Bolsonaro] “, afirmou.

“Mas um centro bacana, que respeite as individualidades, que nunca tenha decidido se cara gay, se cara hetero, cara cara alto, cara cara baixo. respeitar as pessoas nas suas questões individuais “, continuou. “E promover uma revolução de uma vez cada. Porque essa, [de] 2010 a 2020 , foi jogada na lata de lixo.”

Em agosto, o ex-ministro elaborou um livro sobre a sua experiência como ministro da Saúde em meio a epidemia de novo coronavírus . Ele diz que pretende colocar o livro embaixo do braço para viajar pelo Brasil.

Em abril, Mandetta foi demitido por Bolsonaro, destacando-se na gestão de massas durante uma pandemia. Eles passaram por um longo processo de incorporação antes da decisão do presidente.

Na Época, Bolsonaro ignora orientações sanitárias e críticas sobre medidas de distanciamento, tomadas por prefeituras e estaduais, ao controle de Mandetta, que defendem ou isolam socialmente.

O médico elogiou Sergio Moro quando o ex-ministro da Justiça deixou uma massa, uma semana depois de sua demissão. “O trabalho realizado sempre foi médico. Durante uma epidemia, trabalhamos mais como prósperos, sempre pensando não muito comum. Parabens by work Ministro @SF_Moro. O que é agradecer! Outras lutas virais!”, Escreveu em sua conta no Twitter.

Quando Mandetta ainda estava sob fritura no governo, a mulher do ex-juiz da Lava Jato, Rosangela Moro, saiu em sua defesa. No Instagram, ela postou uma foto acompanhada da mensagem: “Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico?”. “In Mandetta I trust”, completou. O post ficou poucos minutos no ar e foi apagado.

O programa Ponto a Ponto é comandado pelo cientista político Antonio Lavareda e pela colunista da Folha Mágica Bergamo.

Folha de S.Paulo

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