Túlio Godoy foi executado em João Pessoa — Foto: TV Cabo Branco/reprodução
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Um suspeito de matar o policial militar Túlio Godoy, durante uma festa em João Pessoa, foi ouvido na Central de Polícia da capital nesta quarta-feira (9). O homem, que não teve a identidade revelada devido ao sigilo das investigações, negou que tenha envolvimento com o crime.

De acordo com informações passadas pela polícia à TV Cabo Branco, como não há mandado de prisão em aberto, ele foi liberado após o depoimento, mas continuará sendo investigado.

O crime aconteceu na noite do último sábado (5) quando o PM participava de uma festa em frente à casa de uma amiga no bairro do Valentina Figueiredo. A dona da residência, Allana Drelayne, de 19 anos, estava próxima ao policial, foi atingida e também morreu.

O grupo de amigos e familiares bebiam quando foi abordado por dois homens que estavam em um carro branco. Eles atiraram várias vezes em direção ao policial e depois fugiram. Túlio morreu no local. Allana ainda foi levada ao Hospital de Trauma de João Pessoa, mas faleceu algumas horas depois.

Na manhã do domingo (6), o carro usado na ação foi encontrado no Planalto da Boa Esperança. O veículo foi incinerado e abandonado.

A delegada Vanderleia Gadi, que estava de plantão na Delegacia de Homicídios, disse que após ouvir amigos policiais de Túlio, descobriu que ele já vinha sendo ameaçado há algum tempo. A suspeita é a de que uma grande apreensão de drogas e armas, numa operação que ele participou no próprio bairro onde morava desde criança e onde era conhecido, foi o gatilho para o início das ameaças.

“Amigos policiais testemunharam que ele andava preocupado com essas ameaças. Inclusive, tinha comentado isso na própria noite em que morreu”, explicou a delegada.

Túlio Godoy era policial militar há cinco anos e filho de um outro policial, ainda na ativa. Ele estava lotado atualmente no Batalhão de Cavalaria da Capital.

G1 PB

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