Marcelo Crivella será solto.
O presidente do STJ, Humberto Martins, concedeu uma liminar autorizando que o prefeito afastado do Rio vá para a prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica.
O ministro entendeu que os requisitos para a prisão preventiva não foram atendidos.
Crivella continuará afastado da Prefeitura do Rio neste restante de mandato — o bispo licenciado da Igreja Universal, filiado ao Republicanos, foi o candidato de Jair Bolsonaro e não se reelegeu no mês passado.
Investigado no âmbito do suposto “QG da Propina”, Crivella está proibido de manter contatos e terá de entregar todos os celulares e computadores à polícia.
O mérito do habeas corpus será analisado em outro momento pelo relator do pedido, ministro Antonio Saldanha Palheiro.
Crivella não passará nem sequer uma noite na cadeia. E ganhou o Natal e a virada do ano em liberdade.