Na manhã desta sexta-feira, 09/06, o jovem Pedro Jorge Nunes da Costa, idealizador do Instituto Federal do Sertão Paraibano (IFSPB), destacou a trajetória pela criação da nova instituição com sede em Patos no Programa Balanço da Notícia, apresentado por Airton Alves e Márcio Costa.
Durante a participação do jornalista Vicente Conserva, o jovem fez uma explanação sobre o assunto, destacando que a iniciativa começou em 2011, quando era aluno do IFPB Campus Patos e elaborou um recorte geográfico envolvendo todos os IFs situados no Sertão da Paraíba, época que ainda se falava sobre a criação da Universidade Federal do Sertão da Paraíba (UFSPB), fruto do desmembramento da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ele disse que o desmembramento do Instituto Federal da Paraíba é pioneiro em todo país, pois até então só existia desmembramento de universidade federal. “É a primeira instituição que teve a ideia de pensar em um desmembramento no Brasil todo, porque até então só existia desmembramento de universidade federal”, disse.
Pedro Jorge enfatizou que foram anos de cobranças até o Ministério da Educação (MEC) atender o pleito e propor a criação do novo instituto, inclusive apontando Patos como a cidade ideal para sediar a reitoria, conforme critérios técnicos. “Então Sousa e Cajazeiras estão tentando de todo jeito tomar a sede dessa reitoria da gente”, acrescentou ao falar das tentativas de Sousa e Cajazeiras para levarem a reitoria para o Alto Sertão.
O jovem ainda falou da época em que o Curso de Medicina foi levado para Cajazeiras, mesmo Patos sendo a cidade ideal para a instalação. “Hoje o curso ainda está tentando melhorar e atende mais alunos do Ceará do que da própria Paraíba. Eles vem estagiar aqui em Patos e lá, inclusive, já teve muitas ameaças de fechamento”, continuou.
Destacando a UFCG, que surgiu a partir da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Pedro falou que o IFPB deve repetir exemplos clássicos e reforçou a importância do desmembramento para Patos e região. “Devemos repetir os exemplos clássicos, inclusive da UFCG, que hoje é maior que a própria UFPB”, completou.
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