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O empresário Johannes Dudeck, acusado de matar a estudante Mariana Thomaz, será julgado no dia 20 de setembro, às 9 horas, no Fórum Criminal da Capital. O réu vai a júri popular por feminicídio e estupro contra a estudante, crime ocorrido em março de 2022. O julgamento será presidido pelo juiz titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior.

De acordo com o juiz, algumas medidas de segurança serão tomadas devido a grande repercussão popular do crime. No plenário, será permitida a entrada apenas de pessoas que participam do júri: promotores, assistentes de defesa e acusação, além dos defensores e as sete pessoas que compõem o júri popular.

Com cadastramento antecipado, familiares, amigos, estudantes de direito e o público em geral poderão acompanhar o julgamento em tempo real, através de um telão, disponível no auditório do Fórum Criminal. O cadastro deve ser realizado até 31 de agosto, no cartório unificado dos tribunais do Júri (situado no Fórum Criminal).

Entenda o caso

O corpo da estudante de medicina Mariana Thomaz foi encontrado em março de 2022, após a polícia receber uma ligação do suspeito Johannes Dudeck, informando que a vítima estava convulsionando.

Após investigação, foram constatados sinais de esganadura, então Johannes foi preso e encaminhado para um presídio em João Pessoa. O inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações de exames realizados no Instituto de Polícia Científica (IPC).

O empresário tinha um histórico de processos tanto na esfera criminal quanto na cível, entre eles casos de ameaça, lesão corporal e violência contra a mulher.

Caso incentivou criação de lei

Em maio de 2022, foi sancionada a Lei Mariana Thomaz, que facilita a divulgação, por parte das instituições de assistência e proteção à mulher, dos locais onde podem ser consultados os antecedentes criminais de terceiros.

G1 PB

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