Imagem: reprodução/Paraíba Feminina
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O condomínio onde foram registradas as imagens em que o médico João Paulo Casado agride a ex-companheira, em João Pessoa, denunciou o caso à Polícia Civil 18 dias após a filmagem, em abril de 2022. Apesar da denúncia, a Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (Deam) resolveu não investigar o caso, alegando que a vítima, à época, não queria representar contra o suspeito. Entendimento do STF, desde 2012, é de que casos devem ser investigados independentemente da vontade da vítima.

As imagens foram divulgadas no domingo (10) pelas redes sociais do site Paraíba Feminina. Além do vídeo de abril de 2022, que mostra a vítima sendo agredida na frente de uma criança, filha do médico, outras imagens, de setembro do ano passado, mostram uma segunda agressão, dentro de um carro. Após a denúncia formal da vítima, em agosto de 2023, o caso agora é investigado pela polícia. Na terça-feira (12) a polícia pediu a prisão preventiva do médico.

Em nota divulgada na segunda-feira (11), a defesa de João Paulo Souto Casado informou que não teve acesso a eventual processo criminal instaurado contra ele, e que, em virtude do sigilo imposto por causa de medidas protetivas, não vai se pronunciar.

A denúncia do condomínio foi assinada no dia 26 de abril e 2022 e recebida pela Polícia Civil no dia 3 de maio de 2022 e é relativa ao primeiro vídeo, de 15 de abril de 2022, gravado no elevador do edifício, onde é possível quando o suspeito puxa o cabelo da mulher e a empurra várias vezes, na frente do filho dele.

Veja a matéria completa no G1 PB.

G1 PB

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