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O Estatuto da Pessoa Idosa completa vinte anos de existência transformando o olhar sobre os idosos em muitos aspectos, mas no município de Patos a situação de vida deles é preocupante e o município não ainda não dispõe de uma casa de acolhimento.

O tema foi trazido à Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT).

Na opinião de Zé Gonçalves, a vida dos idosos nos asilos existentes em Patos já é difícil porque eles sofrem com a falta de atenção dos familiares e reclamam que não são visitados por eles.

A realidade de vida das pessoas idosas se traduz em solidão e carência afetiva, conforme Zé Gonçalves, porque “muitos familiares os jogam e deixam lá, como objetos”, criticou.

O parlamentar mirim contou que, em uma visita a um dos abrigos de Patos, uma idosa teria dito a ele que onde ela estava era muito bom, mas ela gostaria muito de receber a visita da família dela e, mesmo quando chegam pessoa que não são familiares para visitá-los, eles sentem muita alegria “porque nós vivemos aqui muito sozinhos”, narrou.

O Estatuto da Pessoa Idosa foi assinado em 2003 pelo presidente Lula, conforme informou Zé Gonçalves, mas os direitos das pessoas idosas tiveram a semente plantada com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, datada de 1948, quando também foi criada a Organização das Nações Unidas – ONU.

Zé Gonçalves lembrou que em 2008, Patos recebeu o Condomínio Cidade Madura, construído pelo então governador Ricardo Coutinho. “Mas, ultimamente nós não presenciamos outros benefícios, como esse, para pessoas idosas no nosso município”, analisou.

Agora Patos

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