O ex-presidente Jair Bolsonaro, na saída do Senado — Foto: reprodução
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi alvo da operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta (8.)

A PF foi à casa dele, em Angra dos Reis, e apreendeu o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Thomaz.

Determinou também que Bolsonaro entregasse o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas para que ele o entregue.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante a cerimônia de posse de Javier Milei, em Buenos Aires, na Argentina – Alejandro Pagni – 10.dez.2023/AFP

“Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável”, diz Bolsonaro.

“Me esqueçam, já tem outro governando o país”, segue o presidente.

Ele afirmou à coluna, por celular, que está ainda se inteirando das buscas e apreensões e das prisões e que não poderia dar mais declarações.

A PF deflagrou nesta quinta a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Os policiais cumprem 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Há ainda medidas cautelares, como proibição de contatos entre os investigados, retenção de passaportes e destituição de cargos públicos.

Entre os alvos da operação estão os ex-ministros de Bolsonaro general Augusto Heleno (GSI), general Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça) e o ex-comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira, como mostrou a Folha. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também é alvo de busca e apreensão.

O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, e o general Estevam Theophilo Gaspar, ligado a Paulo Sérgio Nogueira, também foram alvos de busca e apreensão.

Há mandados de prisão preventiva contra Felipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações anteriores, como a de fraudes em vacinas, e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

Veja a matéria completa na Folha de S.Paulo.

Folha de S.Paulo

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