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Por ocasião das comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08 de março, a presidente da União Brasileira de Mulheres no município de Patos, professora Elizabete Barreto de Oliveira, foi à tribuna da Câmara Municipal nessa quinta feira, dia 07 de março, deixar a mensagem da entidade. “O objetivo foi reafirmar a nossa pauta em defesa dos direitos da mulher, principalmente no que se refere à igualdade de gênero, saúde, educação, moradia, segurança e todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres”, ponderou a professora. A solicitação da Tribuna Livre da câmara, prevista no Regimento Interno da casa, partiu do vereador Zé Gonçalves (PT), através de um requerimento aprovado por unanimidade. “Esta casa precisa ouvir a voz das representações populares e estar em sintonia com os anseios do povo”, relatou o edil em outra oportunidade.

Pronunciamento

Na tribuna, a professora ressaltou a importância do engajamento das mulheres nas lutas pelos seus direitos. “Importante elevarmos os níveis de consciência e atuação política das mulheres para que elas participem da luta em defesa de seus direitos, enquanto cidadãs e trabalhadoras que somos. Lutamos pela emancipação das mulheres, visando à construção de um mundo de igualdades e contra todo tipo de opressão.”, cobrou a professora, acrescentando a importância de políticas de igualdade às diversidades de forma transversal em todas as esferas sociais.

No âmbito local, a professora destacou a importância da construção da Casa da Mulher Brasileira, que deverá ser instalada em Patos; a construção de uma casa de apoio para as mulheres vítimas de violência; atendimento ginecológico nas UBs; mais creches com vagas para todas as crianças filhas das trabalhadoras; Delegacia Especializada, com funcionamento nos finais de semana; acesso à água potável e saneamento básico para as comunidades dos Assentamentos; apoio às mulheres do campo com atividades na Agricultura Familiar; regularização das áreas públicas ocupadas pelos sem teto, entre outras reivindicações. “Tentam abafar a nossa voz, mas esquecem que não estamos sós. Temos um Deus que nos dá forças e coragem para lutar. Enquanto mulheres, não vamos desistir. Somos fortes, guerreiras e certamente conquistaremos os direitos que não nos são negados”, pontuou.

UBM

Entre os objetivos da União Brasileira de Mulheres, fundada em 1988 no Congresso Nacional de Entidades realizado em Salvador, a organização atua na luta dos direitos das mulheres contra a opressão de gênero na perspectiva emancipacionista; reivindica políticas sociais para a mulher em relação ao trabalho, violência, lazer, creche, educação, cultura, saúde, direitos sexuais e reprodutivos etc.

CM

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