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Sentindo fortes dores na região do abdômen, Padre Egídio de Carvalho Neto, de 56 anos, foi levado na tarde deste sábado, 13, para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Valentina Figueiredo, a mais próxima da prisão onde ele está desde novembro do ano passado. Por orientação da equipe médica de plantão, o religioso foi encaminhado para o Hospital da Unimed, onde passou por cirurgia por causa de uma crise de apendicite e está internado na UTI.

“Está na UTI se recuperando, mas o estado dele nos preocupa face a quantidade de comorbidades”, disse ao ParlamentoPB o advogado José Rawlinson Ferraz, que representa o ex-diretor do Hospital Padre Zé. O sacerdote é diabético, hipertenso e também sofre de depressão mesmo antes da prisão, ocorrida depois da deflagração da Operação Indignus que coletou indícios contra o ex-diretor do “Hospital dos Pobres” apontando que ele teria adquirido uma série de serviços e bens, como 29 imóveis. Neles havia itens de luxo, como adegas para os vinhos e obras de arte.

Egídio foi diretor do Padre Zé por cerca de 10 anos e está preso desde novembro, sob acusação de desviar R$ 140 milhões destinados à instituição filantrópica que comandava. Todos os pedidos da defesa para transformar a prisão dele em domiciliar foram negados tanto pelo Tribunal de Justiça da Paraíba quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

ParlamentoPB

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